A candidata alemã Ursula von der Leyen conseguiu 383 votos, mais nove do que os necessários para garantir a maioria dos votos do Parlamento Europeu que lhe entregou a presidência da Comissão Europeia.
Desde que o seu nome foi apresentado para concorrer à presidência da Comissão Europeia, a democrata cristã dispôs de quinze dias para apresentar e defender um programa para 5 anos, junto dos grupos políticos europeus, todos eles insatisfeitos com o facto dos seus candidatos preferenciais terem sido afastados.
Na sua campanha procurou atrair todos os quadrantes políticos, defendendo propostas como por exemplo, uma Europa de neutralidade carbónica em 2050, mais tempo para concretizar o dossier Brexit, e paridade total a começar pelo colégio de comissários mas, também, a criação de um subsídio de desemprego europeu e de um sistema europeu de asilo comum, a cobrança de taxas sobre multinacionais tecnológicas, atribuir o triplo do orçamento ao programa Erasmus e a realização de uma conferência sobre o futuro da Europa que decorra entre 2020 e 2022.
A eleição decorreu ontem em Estrasburgo, por voto secreto, e a alemã obteve um resultado à tangente: 383 votos a favor e 327 contra (22 abstenções e 1 nulo).
Por agora, o calendário europeu parece ter voltado ao programado.
Em Setembro, os Estados-membros indicarão nomes para integrar a Comissão; no mês de Outubro haverá escrutínio e audição dos candidatos a comissário.
No dia 1 de Novembro, Ursula von der Leyen sucederá a Jean-Claude Juncker tomando posse como Presidente da Comissão Europeia.
Fonte: Fotógrafo Christian CREUTZ
ReferênciasEP-090678J_ELECTION_Commission_VDL_Elected
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