De acordo com a informação divulgada pela Euronews, a negociação técnica da PAC vai continuar, mas sem conhecer a verba prevista para a política agrícola europeia.
Consultado à margem da Reunião, o ministro da Agricultura defendeu que “para o país, não interessa o momento da decisão, interessa é que quando a decisão for tomada, esta seja boa".
No entanto, Capoulas Santos não deixou de salientar que “o adiamento pode comportar vantagens ou pode comportar riscos", considerando que os objetivos de Portugal são melhorar ainda mais o primeiro pilar, consolidar a manutenção do POSEI (fundos para as regiões ultraperiféricas, como Açores e Madeira), aumentar a dotação financeira do segundo pilar e reduzir a taxa de co-financiamento nacional.
“O principal risco, na minha opinião, é o facto de decorrer já num novo quadro político pós-eleições europeias que não sabemos qual é do ponto de vista da correlação de forças no Parlamento. O que os chefes de Estado decidiram é que seja a atual Comissão a tomar a posição", declarou o ministro da Agricultura.