O pedido de demissão foi anunciado pelo próprio António Costa numa comunicação ao país ao início da tarde, a partir de São Bento, na sequência das buscas e detenções no âmbito da investigação aos negócios do lítio e hidrogénio.
“É meu entendimento que o cargo de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade, a sua boa conduta e menos ainda com a suspeita de prática de qualquer acto criminal”, afirmou, depois de dizer ter sido "surpreendido" com o comunicado da Procuradoria-Geral da República que refere que será ou já foi aberto um processo-crime contra si.
O Presidente da República aceitou a demissão do primeiro-ministro, e amanhã recebe os partidos representados na Assembleia da República e reúne o Conselho de Estado na quinta-feira, 9 de novembro, pelas 15h00, após o que se dirigirá ao país, conforme nota divulgada pela Presidência da República.