Desde finais de julho de 2024 têm sido detetados vários casos de infeção por vírus da GAAP do subtipo H5N1 em aves selvagens nas várias regiões do território do continente e a 14 de agosto confirmou-se esta doença em aves domésticas, numa exploração de detenção caseira de aves, localizada no concelho de Viana do Castelo. Tratando-se de uma exploração pecuária de detenção caseira o estatuto sanitário do país mantem-se inalterado.
De acordo com a legislação em vigor, a DGAV implementou as medidas de controlo do foco, que incluem a inspeção ao local onde a doença foi detetada e a eliminação dos animais afetados, assim como a inspeção e notificação das explorações que detêm aves, existentes nas zonas de proteção num raio de 3 km em redor do foco e, de vigilância, num raio de 10 km em redor do foco.
Perante a evidência de circulação do vírus, devem ser reforçados os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, bem como o rigoroso controlo dos acessos aos estabelecimentos onde são mantidas as aves.
A DGAV apela a todos os detentores de aves que cumpram com rigor as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção avícola, que permitam evitar contactos diretos ou indiretos entre as aves domésticas e as aves selvagens.
A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, à DGAV por forma a permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença.
As medidas de controlo de doença aplicadas nas zonas sujeitas a restrições sanitárias podem ser consultadas no Edital n.º 25 da Gripe Aviária em:
Fonte: DGAV