As sessões de esclarecimento e as ações de formação que a ASPOC levou a cabo junto dos estabelecimentos de ensino profissional ligados à cozinha e à gastronomia, bem como as campanhas de comunicação veiculadas através da televisão, rádio, imprensa, cinema e meios online, permitiram reposicionar o produto, conferindo-lhe um estatuto mais moderno, que evidenciou a sua versatilidade em termos de corte, apresentação e formas de confeção.
A campanha alertou também o consumidor para as vantagens da carne de coelho numa dieta alimentar equilibrada: é uma carne magra, de fácil digestão, com uma importante presença de minerais (como potássio e fósforo) e vitaminas do complexo B, sendo também uma fonte de proteínas de alto valor biológico.
Estas mensagens foram amplamente difundidas e, ainda que o consumo não tenha aumentado de forma expressiva, resultaram, de acordo com os dados do INE e SIMA/GPP, numa subida do preço médio (+4,21%), e no aumento do número de abates (+7,6% em número de animais e +8,3% em toneladas de carne limpa), invertendo a tendência de queda acentuada que se vinha a registar nos últimos anos.
Financiada pela União Europeia, a campanha iniciada em 2018 tem como principal objetivo promover o consumo de carne de coelho de origem europeia, recorrendo à ativação de memórias dos consumidores e à passagem de testemunhos intergeracionais, destacando o valor nutricional e a flexibilidade de adaptação deste produto aos tempos modernos.
Com a assinatura “Carne de Coelho – Como a vai cozinhar hoje?” a campanha prolonga-se até meados de 2020.
Fonte: ASPOC