A distinção surgiu no passado sábado, no artigo assinado por Robinson para o Finantial Times “Women and Wine – a tipping point”, conforme avançou o Jornal de Negócios.
No artigo, Jancis Robinson fala sobre a elevada sensibilidade comprovada que as mulheres têm na degustação de vinho, a qual afeta as minúcias das suas decisões no processo de vinificação.
“É um enorme orgulho para mim e simboliza toda a dedicação e paixão que entrego a cada projeto. Fiquei agradavelmente surpreendida por encontrar o meu nome entre outras mulheres enólogas que, tal como eu, têm deixado a sua marca distintiva no mundo dos vinhos”, reagiu Sandra Tavares da Silva, em comunicado.
A enóloga, que passou recentemente pelos órgãos directivos da CAP, começou a trabalhar em 1999, na Quinta do Vale D. Maria, no Douro, onde conheceu o marido, Jorge Serôdio Borges, com quem criou, em 2001 a empresa Wine & Soul e criou o primeiro vinho Pintas, inspirado no nome de um cão do casal. Mais tarde chegaram o Pintas Character, o branco Guru, o Porto Vintage Pintas e o Vinho do Porto 5G.Em 2009 nasceram ainda os vinhos da famosa Quinta da Manoella, propriedade da família do marido.
“Com este repertório, a Wine & Soul tornou-se a imagem do Douro moderno: um Douro em que a natureza e a personalidade de cada vinha falam mais alto. Com intervenções mínimas durante a vinificação, é o seu terroir único, que cada ano agrícola molda a seu gosto, que determina a expressão de cada vinho” informa o site da empresa.