Neste mandato, a Associação de Orizicultores de Portugal (AOP) alargou a estrutura da direção para integrar mais membros e assim garantir uma representatividade mais abrangente em todo o país e um compromisso em escutar as diversas perspetivas dos orizicultores de diferentes regiões, garantindo uma abordagem transversal para os desafios enfrentados pelo setor.
A nova direção assume responsabilidades num momento desafiante, reconhecendo a importância de abordar questões cruciais que impactam diretamente os orizicultores portugueses. Entre os desígnios prioritários desta gestão, destaca-se a abordagem à temática da água, um desafio significativo que tem afetado a produção de arroz um pouco por todo o país, com especial incidência na região de Alvalade, no Alentejo, e Lagoa, no Algarve.
“A direção da AOP está empenhada em encontrar soluções inovadoras que permitam aos orizicultores enfrentar a questão da água de maneira sustentável, mantendo ao mesmo tempo a competitividade do setor. Isso inclui a exploração de tecnologias avançadas, práticas agrícolas sustentáveis e a colaboração estreita com as partes interessadas, incluindo entidades governamentais, académicas e a sociedade civil”, declarou o presidente Carlos Parreira do Amaral.
A cultura do arroz tem mostrado o seu dinamismo encontrando novas variedades que, por um lado, vão ao encontro das exigências do consumidor/mercado, evitando a importação de arroz, e, por outro lado, permitem aumentar a capacidade de exportação deste cereal produzido em Portugal. “O trabalho de investigação desenvolvido em estreita parceria com o COTArroz permite também desenvolver variedades com menos necessidade de água e mais resistentes a doenças/pragas e salinidades”, salienta o responsável.
A AOP representa 21.200 hectares de arroz, perfazendo assim 82% da área cultivada com este cereal. Portugal é o quarto maior produtor de arroz da Europa e ao nível do consumo é também dos principais, com um consumo per capita de 16 kg/ano de arroz branco.
DIREÇÃO
Presidente - Carlos Parreira do Amaral (Sado)
Vice-presidente – José Pinto da Costa (Mondego)
Vice-presidente – Vasco Borba (Tejo)
Secretário – Filipe Núncio (Sado)
Tesoureiro – Carlos Travassos (Tejo)
Vogal – Gonçalo Magalhães Aguiar (Mondego)
Vogal – Manuel Rosa (Tejo)
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente – António Francisco Teixeira (Tejo)
Primeiro Secretário – José Armindo Valente (Mondego)
Segundo Secretário – Lopo de Carvalho (Tejo)
CONSELHO FISCAL
Presidente – José Núncio (Tejo)
Vogal – Venâncio Bicha (Sado)
Vogal – Gonçalo Escudeiro (Tejo)
Fonte: AOP, 24/01/2024