O “Plano de Ação para a Prevenção de Mordeduras e Redução dos Cortes de Cauda por Rotina nos Suínos (2018-2020)”, elaborado pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), estabelece um conjunto de atividades e procedimentos a desenvolver no sentido de se efetuar um diagnóstico nacional referente a esta temática e reforçar o cumprimento das obrigações legais.
Como determina a legislação, o corte de cauda, como forma de controlo da mordedura da mesma, apenas pode ser adotado se existirem dados objetivos que comprovem a existência de lesões nas tetas das porcas, nas orelhas e caudas de outros suínos e só depois de terem sido tomadas medidas para evitar mordeduras de caudas e outros vícios, tais como alterando condições ambientais deficientes ou sistemas de maneio inadequados.
Considerando que existem vários fatores que originam este problema da mordedura de caudas nos suínos, torna-se necessário que os criadores realizem uma avaliação de risco da incidência da mordedura da cauda, com base em indicadores animais e não animais, antes de adotarem a prática do corte de cauda por rotina.
Neste âmbito, foi desenvolvido um Questionário como ferramenta para facilitar a avaliação de risco a nível das explorações e para promover a elaboração de planos de ação, com vista à correção dos fatores de risco identificados.
O Questionário será remetido aos criadores durante o mês de Março, pela respetiva Direção de Serviços Veterinários Regional.
Em simultâneo, a DGAV iniciou ontem, em Santarém, um conjunto de ações de divulgação, destinadas a produtores, técnicos de exploração e médicos-veterinários responsáveis sanitários das explorações de suínos.
A DGAV está hoje em Évora [Centro de Formação do Pomarinho], dia 22 estará em Vila Real [UTAD, Auditório das Pedrinhas] e dia 27 será em Aveiro [Centro de Formação da Gafanha da Nazaré], sempre pelas 10.30 horas.
Fonte: DGAV