As medidas de controlo implementadas na sequência dos serotipos do vírus da língua azul que surgiram em Portugal Continental têm sido adaptadas em função da avaliação dos resultados dos programas de vigilância e baseiam-se na delimitação de zonas de restrição, na implementação de condicionantes à movimentação animal das espécies sensíveis e de programas de vacinação.
Após um silêncio epizoótico de 2 anos, foi confirmado um resultado positivo ao serotipo 4 do vírus da língua azul em Novembro de 2020, no concelho de Faro, resultante da investigação de suspeitas clínicas, tendo sido confirmados mais focos e suspeitas clínicas na região do Algarve.
Na mesma região foi também confirmado um foco de serotipo 1 da língua azul após um silêncio epizoótico de mais de 3 anos em Portugal continental.
Neste sentido, o Edital nº 55, de 13 de Janeiro, estabelece o período sazonalmente livre de vector para a transmissão da doença, com a consequente adequação das regras de movimentação animal, e também uma nova zona de restrição para os serotipos 1 e 4, que abrange toda a região do Algarve, com vacinação obrigatória contra esses serotipos na região, tendo em conta a confirmação da ocorrência de focos destes serotipos.
A actualização da DGAV sobre a doença da língua azul destaca que:
- A área geográfica sujeita a restrições por serotipo 1 e por serotipo 4 do vírus da língua azul, (S1-4), agora sazonalmente livre, é constituída por todos os concelhos da DGAV - Algarve.
- É obrigatória a vacinação contra os serotipos 1 e 4 do vírus da língua azul, dos ovinos existentes em todos os concelhos da DGAV - Algarve, mediante a primovacinação ou revacinação anual com vacina inactivada, do efectivo ovino reprodutor adulto e dos jovens destinados à reprodução, a partir dos 6 meses de idade.
- As regiões autónomas dos Açores e da Madeira continuam zonas livres de língua azul.
Saiba mais no site da DGAV:
http://www.dgv.min-agricultura.pt/> DOENÇAS DOS ANIMAIS >Língua Azul
Fonte: Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, 13/01/2021