As Contas Económicas da Silvicultura, publicadas pelo INE a 21 de Junho, confirmam a tendência de decréscimo que se mantém nos últimos cinco anos. Em 2020, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da silvicultura decresceu em volume (-6,5%) e em valor (-8,5%), mantendo a tendência que se regista desde 2015.
A produção diminuiu em termos nominais e reais (5,8% e 7,2%, respetivamente), em resultado do decréscimo generalizado em todos os produtos silvícolas, com exceção da madeira para energia.
O saldo da balança comercial dos produtos de origem florestal atingiu um máximo em 2021, tendo aumentado de 2,4 mil milhões de euros, em 2020, para 2,7 mil milhões de euros.
Os produtos à base de cortiça continuam a apresentar o maior excedente comercial (997,2 milhões de euros), tendo alcançado o valor mais elevado dos últimos cinco anos (mais 101,9 milhões de euros do que em 2020).
O peso relativo das exportações de materiais e produtos industriais de origem florestal no total de exportações aumentou de 8,6% em 2020 para 8,8% em 2021.
PREVISÕES AGRÍCOLAS
Quanto ao documento relativo às Previsões Agrícolas a 31 de Maio, (publicado a 22 de Junho), indica uma normal instalação das culturas de primavera, apesar da conjuntura fortemente marcada pela seca, pela escalada dos custos com os meios de produção, pela subida dos preços dos produtos agrícolas e pela suspensão das transações comerciais com a Rússia e a Ucrânia.
Os documentos na íntegra podem ser consultados no portal do INE.
Fonte: Portal INE/Estatísticas/Agricultura/Florestas e Pescas