Realizou-se ontem (17 de Março) em versão online, a cerimónia final do concurso Árvore Europeia do Ano 2021. Com 104.264 votos, a Azinheira milenar de Lecina, em Espanha, venceu o prestigioso título de Árvore Europeia do Ano e, tal como em 2018 quando Portugal venceu com o Sobreiro Assobiador, também nesta edição o público europeu manifestou o seu interesse pelas espécies típicas dos sistemas agro-florestais de Montado da Península Ibérica.
Conhecida como a Árvore das Bruxas, porque estas sempre a procuraram para dançar e festejar em seu redor, a misteriosa Azinheira milenar mantêm-se de pé, junto dos poucos habitantes da pequena localidade de Lecina, na província de Huesca (Aragão).
A Azinheira de Lecina obteve o recorde histórico de 104.264 votos, deixando os seus rivais bem para trás. Em 2º lugar ficou a Itália, com o Plátano de Curinga que obteve 78.210 votos. Em 3º lugar ficou o exótico candidato do Extremo Oriental europeu, Plátano Antigo, com 66.026 votos e, em quarto lugar ficou Portugal com 37.410 votos, representado também por um plátano, o Bem-Amado Plátano do Rossio em Portalegre.
O longo dos anos tem aumentado o interesse dos cidadãos por este prémio que elege, a cada ano, uma nova Árvore Europeia e, prova disso mesmo é o número de participantes nesta edição que reuniram 604.544 votos, mais do dobro do ano passado. Enquanto organizador do concurso nacional, também a UNAC se congratula com a maior votação de sempre numa árvore portuguesa, o magnífico exemplar vivo que representa a história e o património cultural da cidade de Portalegre.
A cerimónia da entrega do Prémio pode ser vista em: www.treeoftheyear.org.
Fonte: UNAC - União da Floresta Mediterrânica