Eduardo de Oliveira e Sousa, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, escreve na edição do Público desta quinta-feira [19/09/2019] um artigo sobre a necessidade do país fazer escolhas numa matéria de extrema importância para o futuro: o armazenamento de recursos hídricos e, por conseguinte, o investimento em barragens, por forma a garantir uma agricultura sustentável, rentável e produtiva.
Uma problemática que, nos últimos tempos, tem alimentado discussões políticas à esquerda e à direita, mas que não pode estar dependente de ideários ideológicos, senão de argumentos científico e de base técnica.
“Ora, sabemos que plantas e animais precisam de água e, estando envoltos em ciclos económicos produtivos, precisam de água em quantidade e momentos adequados.
Caso assim não seja o resultado das suas produções é, na nossa geografia e nas nossas condições edafo-climáticas (edafo tem a ver com o solo), impossível de produzir resultados economicamente viáveis e interessantes. Ou seja, em Portugal e no sul da Europa, para termos agricultura viável é preciso regar.”
É por isso que, defende o presidente da CAP, “se não tivermos barragens (…), não vamos ter água.” Por isso, exorta, é preciso decidir: “Ou queremos barragens, ou não queremos barragens.”
Artigo disponível para assinantes do jornal Público através do link:
https://www.publico.pt/2019/09/19/economia/opiniao/barragens-vida-escolhas-1886347