Personalidade de uma generosidade e lealdade ímpares, a que juntava um espírito amável e conciliador e um temperamento optimista e sensato, esteve sempre presente na vida da Confederação ao longo destes quase cinquenta anos, cruzando gerações de dirigentes e colaboradores.
Orgulhoso filho de Castro Verde, passou pelo Liceu de Beja e pelo Instituto de Agronomia, onde fez amigos para a vida entre futuros engenheiros e parceiros de rugby, pois assim entendia a amizade: sólida e presente.
À CAP entregou a sua vida profissional, com uma dedicação e lealdade que se estenderam para além da reforma, pois continuava visita assídua para saber das novidades e almoçar com os colegas mais novos, com quem partilhava a boa disposição e os comentários da actualidade política e desportiva, sempre com o seu Sporting no coração.
Aqueles de nós que fomos privilegiados com a sua amizade, é já com muita saudade que sentimos a sua ausência e recordamos momentos e histórias passadas juntos.
A Confederação dos Agricultores de Portugal envia sentidas condolências à família e amigos e não esquecerá este Homem bom que reunia em si o melhor de todos nós.