Figura histórica da CAP e personalidade multifacetada, que o próprio denominou nas suas memórias como sendo “um rústico erudito”, foi protagonista, com José Manuel Casqueiro, da afirmação da Confederação dos Agricultores de Portugal, formando um dos pares mais conhecidos da politica nacional dos anos 80 e 90.
Homem de muitos interesses, doutorou-se em Filologia Clássica, ocupou a cátedra de Língua e Literatura Gregas, foi reitor da universidade de Lisboa.
A sua mente liberal fez dele um deputado e um eurodeputado inesquecível pela inteligência brilhante e convicção corajosa das suas intervenções.
Foi, seguramente, um homem à frente do seu tempo.
A Confederação dos Agricultores de Portugal lamenta profundamente a perda desta figura incomparável do associativismo agrícola português e apresenta condolências à família e amigos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte de Rosado Fernandes, considerando-o “um lutador corajoso e independente no associativismo agrícola, como deputado na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, assim como na Universidade ou como produtor agrícola no Alentejo”.