Na mensagem que dirigiu aos Associados por ocasião da sua eleição, Eduardo Oliveira e Sousa, em nome da Direção que com ele foi eleita, referiu “que continuará a trabalhar, com até agora, com o mesmo empenho e vigor, na dignificação e valorização dos agricultores e da agricultura em Portugal, uma dimensão que ganha importância acrescida atendendo ao atual contexto da pandemia – que implica muitas dificuldades para o setor – mas também ao quadro europeu, pleno de desafios e envolto em muita incerteza”.
De acordo com o mesmo responsável, “a agricultura foi um dos motores da recuperação económica da crise que julgávamos ter deixado para trás. A agricultura, no passado recente, contribuiu para a dinamização das exportações e criação líquida de emprego, assumindo-se como um parceiro do desenvolvimento sustentável e da inovação. Nos próximos três anos continuaremos a trabalhar para que as instituições públicas e o poder político permitam à agricultura libertar o seu potencial económico, através de uma agenda focada no racional aproveitamento dos fundos comunitários – para isso devemos começar já a preparar a presidência portuguesa da União Europeia, no primeiro semestre do ano que vem –, na definição clara e calendarizada de programas e investimentos públicos que beneficiem a agricultura, na redução de custos de contextos, na revisão da fiscalidade para o setor e na desburocratização de procedimentos, que são um entrave ao desenvolvimento agrícola e um fator de atraso do País.”
Como organização socioprofissional agrícola, a CAP agrupa cerca de 250 organizações de todo o País. Desde 1977 que tem o estatuto de Parceiro Social no Conselho Económico e Social e integra a Comissão Permanente de Concertação Social. A Confederação assumiu, a partir de 1986, a representação de Portugal junto da Comissão Europeia, em Bruxelas, onde mantém uma delegação permanente, sendo membro do COPA, organização de cúpula das Organizações Agrícolas da União Europeia.