Os Presidentes da CAP, CCP, CIP, CTP e CPCI foram recebidos, no passado dia 7 de Junho, pelo Presidente da República. A audiência formal com o Presidente da República foi, num esquema de liderança rotativa, conduzida pelo Presidente da CAP, atual porta-voz do Conselho Nacional das Confederações Patronais, plataforma que agrega as principais Confederações Patronais com o objetivo de reforçar e acelerar a recuperação do tecido empresarial e da economia nacional.
Com efeito, no rescaldo da crise pandémica, e perante um importante envelope financeiro que permitirá pôr em marcha o Plano de Recuperação e Resiliência, torna-se imprescindível o Governo envolver de forma mais ativa as Confederações Patronais num esforço que tem de ser verdadeiramente nacional. É neste contexto que as confederações patronais solicitaram uma reunião de trabalho com o Primeiro-ministro.
Os desafios que o país enfrenta num contexto tão exigente como o atual implicam uma convergência efetiva de esforços e a concertação com o setor privado da economia, primeiro responsável pela criação de emprego, pela geração de riqueza e pelo investimento.
É em sintonia com a iniciativa privada que Portugal será capaz de ultrapassar os desafios que tem pela frente e, nesse sentido, para além do diálogo institucional que é efetuado em sede de Concertação Social, torna-se imperioso envolver os principais responsáveis pelos diversos setores empresariais privados na execução do Plano de Recuperação e Resiliência, assim como nas demais medidas de políticas públicas para que o país retome rapidamente uma rota de crescimento.
Portugal deve avançar, rapidamente, com a definição do Programa Plurianual 20-30, que deve estar articulado, entre outros instrumentos, com o PRR e com o próximo Orçamento do Estado. Atender às carências imediatas é seguramente uma prioridade, mas há que construir um verdadeiro Plano, integrado e coerente, que estruture todas as demais dimensões a que, a prazo, é preciso atender, designadamente, no que respeita aos apoios às empresas e, no seio destas, àquelas mais afetadas pelo contexto pandémico, em múltiplos setores de atividade.
Os empresários portugueses devem fazer parte deste esforço nacional, que não é apenas público ou governamental, mas em relação ao qual o Governo tem um papel determinante a desempenhar. É com os empresários, num contexto de estabilidade, confiança e previsibilidade, que se resgata o futuro de Portugal.
Fonte: Comunicado CAP, 22/06/2021