No dia 18 de Maio foi apresentada o Conselho Nacional das Confederações Patronais, uma plataforma em defesa da recuperação do tecido empresarial e da economia nacional, que reúne a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI).
“A ambição das empresas vai para além do regresso a um passado recente em que o crescimento económico era medíocre.
O objetivo é encetarmos um novo ciclo de desenvolvimento, sólido e sustentado. Esta vontade exige a coesão das empresas, das suas estruturas e dos seus representantes”, sublinhou Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP e porta-voz do CNCP.
O Conselho advoga cinco grandes desafios transversais com que as empresas se confrontam, nomeadamente:
- Recuperar clientes e mercados e adotar novas estratégias comerciais, num cenário de instabilidade, imprevisibilidade e mudança de hábitos dos consumidores;
- Aumentar a competitividade à escala internacional, apesar das políticas de apoio mais generosas e dinâmicas dos mercados concorrentes;
- Captar e reter recursos humanos com as competências adequadas à requalificação dos recursos humanos, sobretudo na área das competências digitais, e regeneração das empresas;
- Alcançar estruturas financeiras mais sólidas por forma a aumentar a sua resiliência, impulsionando a recuperação e o crescimento;
- Adequar e programar novos investimentos face aos novos desafios e à incerteza dos mercados, acelerando a introdução de novas tecnologias.
O CNCP que não tem “objetivos políticos individualizados”, mas antes vontade em ser “a voz do setor empresarial de todo o país”.