O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, recebeu na passada semana uma delegação da Confederação dos Agricultores de Portugal, oportunidade para valorizar o papel do setor na criação de riqueza e emprego no arquipélago, e para destacar a relevância do movimento associativo agrícola na definição de um rumo estratégico para a economia agrícola.
No novo ciclo da Política Agrícola Comum, que se inicia em Janeiro de 2023, José Manuel Bolieiro denunciou como um grave erro do Governo da República se entender não contar com o movimento associativo português. O governante açoriano afirmou que “confia e conta, em primeiro lugar, com a parceria do movimento associativo”, principal protagonista e interlocutor, e garantia de “uma boa aplicação da nova PAC”, frisando que os Açores “contam com a compreensão da integralidade do território. Contam com a CAP”.
Essa garantia foi dada pelo presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, ao sublinhar que “a CAP existe para servir todos os agricultores e os agricultores dos Açores têm exatamente o mesmo tratamento do que os de outras regiões do país”.
O facto da nova PAC atribuir apenas um pacote financeiro para Portugal [quando até agora existiam três: continente, Madeira e Açores] obrigará a “agilizar internamente como é que a gestão desse pacote vai ser gerido no futuro e, isso vai terá, necessariamente, de aproximar as estruturas aos agricultores”.
O presidente da Confederação realçou, ainda, o entendimento histórico e de integração que a CAP tem com a representação dos Açores no contexto nacional, elogiando a respetiva estrutura associativa, que classifica de “exemplar” ao refletir a “verdadeira missão das organizações de agricultores”.
Fonte: Agência Lusa, 11/11/202
Foto: MM |© Governo dos Açores