A inovação e a tecnologia como motores para uma agricultura moderna e sustentável foram o tema do primeiro painel onde ficou demonstrado que os avanços tecnológicos e o constante progresso da investigação definem a agricultura dos dias de hoje como uma atividade sustentável, que cada vez contribui em maior escala para a melhoria ambiental do planeta.
O comércio internacional foi outro dos temas em debate, sendo reafirmado que a União Europeia e os Estados Unidos da América são, alternadamente, os maiores importadores e exportadores de produtos agroalimentares do mundo.
Esta importância deixa clara a relevância da existência de acordos comerciais entre os dois blocos, quando ainda se mantém o impasse no Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, vulgarmente designado TTIP (conforme denominação em inglês: Transatlantic Trade and Investment Partnership).
Presente na Conferência, o último comissário europeu da agricultura, Phil Hogan, - nomeado para assumir a pasta do Comércio na próxima Comissão Europeia - considerou ser crucial o diálogo aberto entre os dois continentes, destacando a temática do clima como preocupação fundamental e que vai exigir à União Europeia uma abordagem cuidadosa e pragmática.
Para Hogan, o orçamento terá inevitavelmente de responder às catástrofes ambientais.
Ainda sobre os acordos comerciais existentes, Phil Hogan considerou ser necessário trabalhar em torno das questões comerciais, agrícolas e da saúde.
A propósito do acordo com o Mercosul, referiu que "se não cumprirmos todas as normas de sustentabilidade poderá de facto não haver acordo".
Já na fase final da sua intervenção e a propósito da saída do Reino Unido da União Europeia, Hogan anteviu um "hard Brexit", com enormes prejuízos e dificuldades para todos.